Lembro de quando Jamile, uma amiga muito especial, me falou que atualizava o seu blog de quinze em quinze dias. Eu deixei esse aqui desatualizado durante muito tempo. Na tentativa de voltar, escrevi no final do ano passado. Três meses depois, estou de volta. A tentativa continua.
Lembro que, quando eu postava com assiduidade, havia comentários constantes, de pessoas de todo o Brasil. É interessante notar como o blog pessoal (escrevia de tudo aqui) pode gerar tantos contatos legais.
Mas vamos ao que me trouxe aqui hoje...
Tomada pela necessidade de arrumar a casa, estou revisitando papéis e mais papéis. São apostilas antigas, ainda do tempo de Letras, do ano de 2005, cadernos da mesma época... Mais nostálgico ainda foi rever os módulos dos meus tempos de terceiro ano do ensino médio. Lembrei daquel ano, 2004, de como foi um dos anos mais duros, mas mais felizes, da minha vida. Fiz novos amigos: Cândida, Marcel, Lucele... Amadureci amizades antigas: Tâmara, Bernardo... Aquele foi, de fato, um ano e tanto. E já se passaram oito anos!
Então, revendo os módulos do terceiro ano, encontrei um texto interessante, sobre motivação. Em casa módulo o diretor geral do Colégio Integral e Faculdade Hélio Rocha escrevia algumas ideias. Não sou muito afeita a textos de auto-ajuda, mas não sei... Talvez a nostalgia tenha me levado a querer compartilhar alguns pensamentos do professor. O módulo é de 2004, o número 1.
"Se você não cultiva a ambição de ser grande, nunca entre em competição, porque o encanto da vida humana consiste em transformar sonhos em realidade. (...) Não creia nunca no futuro de quem acredita no acaso. (...) Nada é obra do acaso, da sorte ou da fatalidade. Estes entorpecentes só existem no dicionário dos derrotados. Os vencedores também sonham, mas de olhos abertos. O encanto da vida consiste em transformar sonhos em realidade".
Hélio Rocha
Oito anos depois, agradeço pelo tempo que passou e por tudo o que aprendi e ainda aprendo. Oito anos depois, acho que transformei alguns dos meus sonhos em realidade. Mas, como somos incompletos por natureza, ainda falta, e sempre faltará.
