sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

By Fernando Barros

Foto: eu e Nando, na casa dele na ilha de Itaparica (terrinha do João Ubaldo Ribeiro - há umas homenagens a ele em uma praça). Ah, gente, e Ilha de Itaparica também é cultura: tem o forte, tem a casa onde foi gravado O Bem Amado, tem o painel em homenagem a Ubaldo, tem a atmosfera de Viva o Povo Brasileiro ehehehe

O texto abaixo é dele - Fernando Barros - meu colega da faculdade e grande amigo.

Como não possuo blog, só me resta dar pitaco no dos outros, por isso estou aqui neste espaço, gentilmente cedido por Elvirinha, para falar sobre amenidades como:

SER ou Não-SER, eis a questão.

Dúvidas. Incertezas. Mil Perguntas na cabeça. Quantos de nós não já passamos por essa situação? Nada mais normal. Nossa vida é mais repleta dessas coisas do que a gente se dá conta. A pergunta que entitula esta minha divagação (é verdade, um clichê) dá bem a medida da questão. Por muitas vezes, somos assaltados com receios, inseguranças e as famosas dúvidas: isso ou aquilo? assim ou assado? E tudo isso nos assusta. Nossa cultura não nos prepara para lidar com as incertezas. Ultimamente, por exemplo, tenho passado bem por isso. Estou com muitas dúvidas. Parece que tudo se mistura e se confunde em minha mente. Se penso em fazer algo, logo penso em não fazê-lo. Se me apresentam alternativas, não sei ao certo a que escolho. Deito a cabeça no travesseiro e me pergunto se estou fazendo o certo, se aquilo é exatamente o que eu quero, etc. Conviver com tantas inquietudes é algo meio complicado e, como disse antes, é também assustador. E, em muitos casos, me pego assustado, meio perdido diante de tanta confusão, mas tenho procurado administrar o “desconforto”. Tenho percebido que é preciso encarar o problema. Lidar com tantas dúvidas pode ser um grande desafio. É melhor ter muitas coisas em mente (mesmo que elas sejam controversas, excludentes) do que nenhuma. Imaginem se soubéssemos sempre das coisas, se tivéssemos certeza de tudo, se não tivéssemos perguntas, dúvidas, se não hesitássemos em nada nem por um momento? Me parece meio chatinho isso, não? Tudo bem, talvez eu tenha invejinha dessas pessoas que têm a vida meio certinha, que sabem o tempo todo o que querem, que fazem sempre A e têm a certeza de que jamais fariam B. Hum... Será? Acho que não. Prefiro as minhas dúvidas de sempre, a minha insegurança escondida do que a obviedade ululante dos que se acreditam bem resolvidos. Até mesmo porque, quem sabe, essas coisas incômodas que nos angustiam e nos colocam incertos sejam a parte mais rica que trazemos em nós.

Por: Fernando Barros.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Conto

Lições de Mestre

Em 1968 tive o meu primeiro encontro com a minha primeira professora de teoria literária. Cheguei à sala e logo ela mandou que eu me sentasse, pois já passava das nove horas. Peguei a apostila e comecei a ler, pois uma hora mais tarde eu deveria lhe entregar as questões respondidas. E por cada resposta errada, eu recebia uma punição diferente. Foi desta maneira, durante toda a graduação, que adquiri a experiência e o conhecimento que utilizaria com as minhas alunas.

Hoje, volto à universidade onde fui graduando, como professor. Devo muito a este lugar, principalmente porque ele me proporcionou a convivência com a minha querida mestra, já falecida. Leciono teoria literária, como ela, mas gostaria também de dedicar-me ao ensino de literatura inglesa, quando poderia trabalhar com mais profundidade textos dos meus autores prediletos, em especial, Allan Poe.

Quando entrei na sala, ela foi a primeira pessoa que eu vi. Estava de pé ao lado do quadro. Os seus cabelos pretos e os óculos de grau me remeteram de imediato a minha professora de teoria literária. Fui flagrado fitando o seu corpo quando ela olhou pro lado. Eu desviei o meu olhar para outra parte da sala. Ela perguntou:

- É o senhor o professor?

- Sim, sou eu. Podemos começar?

- Claro!

Ela escolheu uma carteira na primeira fileira e sentou com as pernas cruzadas uma sobre a outra. Eu me apresentei a toda a turma e tive uma conversa descontraída sobre literatura com as meninas. Perguntei se elas costumavam ler com freqüência, o que cada uma gostava, quais eram os seus autores prediletos, enfim, procurei conhecer um pouco das minhas alunas. E no final, passei a leitura de dois textos:

- Para a próxima aula, o texto “Porque ler os clássicos” de Ítalo Calvino. E como leitura facultativa, fica a sugestão do conto “Os crimes da rua Morgue” de Edgard Allan Poe. As ruas parisienses guiarão vocês entre fantasia e mistério, a inquietação é garantida durante a leitura deste conto.

Enquanto eu me preparava para sair da sala, a Sofia se aproximou da mesa:

- Professor, eu fiquei atraída pelo o que o senhor falou sobre o conto. Ainda não conheço este autor, mas acredito que a leitura será agradável.

- Se quiser, em casa, eu tenho outros títulos que posso te emprestar.

- Adoraria. Posso pegá-los hoje?

- Claro, vamos. Você ainda terá a chance de saborear um mocha, cappuccino com calda de chocolate, que aprendi a fazer com um amigo inglês. Adoro cafés, por isso comprei uma cafeteira semi-profissional. Posso preparar um para você enquanto escolhemos os contos que eu te emprestarei.

- Hum, bom, né? – ela disse, sorrindo.

No fim do dia, encontrei a Sofia e seguimos para a minha casa a pé, pois eu morava a duas quadras da universidade e optava por ir e voltar andando. Conversamos pouco durante o caminho e ao chegar à rua da minha casa não havia viva alma. Permanecemos calados, então eu praticamente só ouvia o som da sua respiração. Chegamos, eu pedi que ela permanecesse na sala e fui pegar os contos. Enfim, preparei o café, servi, e falei um pouco dos contos:

- Do Allan, os meus preferidos são “Manuscrito Encontrado numa Garrafa”, “William Wilson”, “O demônio da perversidade” e o que indiquei para vocês na sala. Pode levar todos, já li tantas vezes que sou capaz de repetir algumas frases. Ah, tenho uma sugestão. Já que você é uma aluna tão interessada, volte no sábado pela manhã, às nove, quando já terá lido alguns contos e poderemos estudar melhor.

- Será uma espécie de aula particular?

- Serão duas pessoas conversando sobre um assunto de interesse comum.

- É, mas o senhor tem mais experiência do que eu. Eu não tenho tanto a te oferecer.

- E eu sou um professor, ora. Faz parte do meu di-a-dia transmitir minhas experiências aos alunos.

- Obrigada pelo café e pelos contos, professor Clóvis. Até o sábado.
Dois dias depois...

- Pontualidade inglesa! Sente-se, preparei um café para você. Como foi a leitura?

- Inquietante. Li cada um a um só fôlego.

- Inquietante, como eu disse na sala de aula. Bem, proponho, para começar, um jogo. Eu te faço algumas perguntas sobre os contos. Certo?

- Certo.

- Mas para cada questão que você errar, receberá uma punição, combinado?

- Uma punição?

- Não se preocupe, menina, um professor nunca faria mal a um aluno. A punição, de certo modo, servirá de aprendizado.

- Tudo bem, se é pela experiência, combinado.

Então vamos ao que interessa, à primeira pergunta. Quais jogos são citados no início do conto “Os crimes da Rua Morgue”?

- Hum... Xadrez, damas... Hum... Tinha mais um que não consigo lembrar!

- Uíste, um jogo de cartas. Você já errou a primeira pergunta! Mas temos de manter o combinado. Vamos, tenho uma pequena tarefa para você.

No final da manhã...

- A sua primeira punição nos tomou o resto da manhã, não há mais tempo para outras discussões.

- Mas será que o professor não me fez uma pergunta relativa a um pequeno detalhe, só para me submeter de imediato ao castigo?

- Sofia, o espírito analista é observador, destrinça enredos e esta habilidade pode ser fonte do mais intenso prazer. Está no conto. Portanto, seja mais observadora, esquadrinhe cada frase, cada diálogo, e poderá até sentir como o personagem da história. Apenas cuidado para não fazer da observação uma necessidade. Até a terça, no Instituto de Letras.

- Até, Clovis.

O primeiro encontro passou, e os contos não foram tão discutidos. Mas nos vimos cada sábado do semestre, lemos outros contos, discutimos sobre teoria, literatura e arte. Claro, tomamos café preparado por mim e a Sofia fez grandes progressos. Ao final do primeiro semestre, ela estava mais experiente, madura, pronta para seguir. Se bem que espero reencontrá-la na turma de literatura inglesa, daqui a alguns semestres.

Na turma seguinte, me chamou especial atenção a Liz, uma aluna que havia passado o ano anterior na Inglaterra estudando inglês. Não pude deixar de tocar no assunto:

- Liz, soube que morou um ano na Inglaterra. E então? Apaixonou-se pelos cafés?

- Claro, tanto que fiz curso de barista e chegando aqui comprei uma cafeteira semi-profissional.

Lá também pude apaixonar-me por literatura estrangeira. Aqui falaremos do Allan Poe?

- Vamos para a sala, Liz. E prepare-se, hoje mesmo sugerirei um conto do Allan Poe.


Autora: eu mesma! :P

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Arte

Foto: Pollock fazendo a sua arte

Esse texto foi uma avaliação da disciplina LPII da UNEB.

É arte

A modernidade modificou sobremaneira os paradigmas sobre o conceito de arte. Por isso, o artista moderno já não procurava somente imitar o real, ou buscar o ideal e a beleza. O século XX foi um período de grandes novidades: a fotografia,o impulso no desenvolvimento dos centros urbanos do Brasil, novas doenças, avanços na medicina, a conquista dos ares pelo avião, enfim, e os artistas foram influenciados por essa sociedade que se revelava agitada e ansiosa pelo vir-a-ser.

A fotografia, em especial, representou um divisor de águas para o modo de fazer arte. Para o artista já não era mais necessário se prender aos pequenos detalhes e reproduzir simetricamente o objeto retratado, afinal, a fotografia o reproduzia ainda com mais fidelidade. Assim, o artista ficou livre das obrigações com a arte-imitação realista, e pôde desenvolver a sua capacidade de criação. Era mais importante, naquele momento, a busca pela livre expressão.

Os acontecimentos na Europa tinham considerável repercussão aqui no Brasil e os padrões de lá serviam de parâmetro para se estabelecer os padrões daqui. Apesar de ter sido um movimento de composição e afirmação da arte genuinamente brasileira, o modernismo no Brasil continha características do que era feito na Europa. Não havia como se desligar do que era produzido lá, até porque alguns artistas brasileiros viveram um período na Europa, como Tarsila do Amaral. A despeito do “fracasso” da semana de 1922 – que aconteceu no Teatro Municipal de São Paulo, inaugurando o Modernismo no Brasil -, a arte moderna ganharia mais e mais espaço no país.

A Bahia não tem os níveis do turismo cultural que existe em São Paulo, nem a extensão e variedades dos museus de lá. Tampouco recebe com admirável freqüência exposições famosas. Mas os artistas locais têm dado conta de produzir uma arte da terra, que apresenta a realidade, sem cair no idealismo, que vai de pequanas telas e colagens, a esculturas grandes e pesadas. A arte moderna deu a quem não possui tantas habilidades com a ponta do lápis a oportunidade de trabalhar com outras formas de produção artística, como colagem e costura.

É possível encontrar arte fora dos museus e longe dos monumentos, basta olhar ao redor com mais atenção e menos preconceito. As ruas estão grafitadas pelo “Pinel”, pelo “Grito”, artistas. Mas talvez nem todos notem as suas assinaturas nas “telas” de concreto, pois eles não são pop. Enfim, foi a arte moderna que deu ao pincel a chance de criar sem ao menos tocar a tela. Mais, o seu dono – Pollock - não precisava dizer-se cubista ou fovista, ele era simplesmente artista. Foi a arte moderna que fez dos postes de iluminação, cavaletes, e da pequena cantina do Teatro XVIII – em Salvador -, galeria de arte para quadros ainda menores (no tamanho).

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Sociedade dos Poetas Mortos

Foto: Uns meninos da sociedade =]




A resenha desse post foi uma avaliação para a disciplina Lingua Portuguesa III na UNEB.



SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS. DEAD POETS SOCIETY. Direção: Peter Weir. Produção: Tom Schulman. Intérpretes: Robin Williams; Robert Sean Leonard; Ethan Hawke; Josh Charles; Gale Hansen; Dylan Kussman; Allelon Ruggiero; James Waterston; Norman Lloyd; Kurtwood Smith; George Martin; Colin Irving; Alexandra Powers. Estados Unidos, 1989, 129 minutos.



“Sociedade dos Poetas Mortos” foi lançado nos Estados Unidos em 1989, dirigido pelo australiano Peter Weir (O Show de Truman/1998 e Mestre dos Mares/2003) e estrelado por Robin Williams. A fotografia ficou a cargo de John Seale (Oscar por “O Paciente Inglês”). Seu trabalho foi brilhante, destacando-se as cenas noturnas - dos alunos a caminho da caverna e das reuniões que lá aconteceram - e a cena diurna em que o Knox Overstreet (Josh Charles) desce livremente uma colina, de bicicleta. As primeiras destacam o caráter clandestino dos encontros e na segunda a filosofia rígida da academia Welton é contrastada com o pequeno momento de liberdade e descontração de um dos seus alunos.

Robin Williams interpreta John Keating, um professor que retornou em 1959 à escola onde estudou, para lecionar Literatura. Como ex-aluno da instituição, ele conhecia os quatro pilares que representavam os valores da Welton Academy: tradição, honra, disciplina e excelência. A despeito destes rígidos valores, Keating aplicou em sala de aula uma metodologia baseada nos valores que ele primava: o livre pensar, a capacidade de mudar o ponto de vista e o desejo por viver cada dia intensamente. Estas idéias resumiam-se na expressão latina “carpe diem”, que ele apresentou aos seus alunos no primeiro dia de aula de forma marcante.

A primeira aula de Literatura, apesar de bem aceita, causou estranhamento nos estudantes. Keating entrou na sala assoviando, pediu que os alunos pegassem o livro didático e abrissem na introdução. Depois ele demonstrou no quadro a forma de interpretação de poemas proposta pelo P.h.d Pitchard. Em seguida, ele mandou que os alunos rasgassem toda a introdução, onde era defendida a interpretação da poesia a partir da área de gráficos da relação entre elementos do poema. Depois, ele chamou os meninos para fora da sala e discutiu a idéia de “carpe diem”, enquanto eles observavam as fotos de jovens que já haviam passado por aquela escola.

Keating fez parte da Sociedade dos Poetas Mortos, grupo que se reunia em uma caverna localizada nos arredores da escola para declamar poemas. Dentre os livros utilizados, estava o “Cinco Séculos de Poesia”, que mais tarde ficou em poder do seu aluno Neil Perry (Robert Sean Leonard), um jovem que sonhava em ser ator. A descoberta de que Keating fez parte da Sociedade aconteceu quando um grupo de alunos observava um anuário da escola da época que o professor ainda era estudante da Welton Academy. Os jovens então decidiram reabrir as reuniões. Além disso, influenciados pela idéia de aproveitar o dia, os estudantes entregaram-se às suas paixões. Dentre outras ações, essa paixão pela vida resultou na concretização do sonho de Neil Perry, que atuou em uma produção da peça Sonho de Uma Noite de Verão, de William Shakespeare. No entanto, inconformado porque o seu pai não aceitava a sua vocação, ele suicidou-se.

Keating foi então demitido da escola, principalmente sob a acusação de ser responsável indireto pela morte de Neil. Mas a sua saída da Welton Academy lhe proporcionou uma experiência emocionante: os seus alunos, “poetas mortos”, ficaram de pé em cima das suas mesas. De lá, cada um deles falou, sucessivamente: “Oh captain, my captain” (Oh capitão, meu capitão). Aquela era a prova de que o professor conseguiu tocar o coração de uma parte dos seus alunos e que, provavelmente, ele ainda seria lembrado por aqueles jovens durante muitos anos.

Esse drama, ganhador do Oscar de melhor roteiro original e melhor filme estrangeiro, é recomendado a professores e estudantes, aos adoradores de poesia e literatura. Deve ser visto também tanto pelos que quiserem entender a estrutura das escolas tradicionais norte-americanas dos anos 50, quanto pelos puramente curiosos ou cinéfilos. E claro, este filme é indicado aos fãs de Robie Williams, que devem perdoar Hollywood por não tê-lo premiado com o Oscar de melhor ator.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Uns parágrafos sobre política


Trechos do texto O Coronelismo numa Interpretação Sociológica, de Maria Isaura Pereira de Queiroz:

“... Finalmente, há também a dominação “colegial”, em que ‘cada membro da família domina uma zona, mas como esta permanece unida e como não tem um chefe marcante, a dominação é mais aristocrática do que monárquica’; neste caso, quase todos os postos locais, médicos, juízes, tabeliães, algumas vezes padres e naturalmente deputados, estão nas mãos de gente pertencente ao grupo familiar”. (QUEIROZ, 1997, p. 158)

“Era ‘normal’, no período das eleições, saírem os chefes políticos e seus cabos-eleitorais em “tournées” pelo interior, carregados de presentes para os eleitores – botinas ringideiras para os homens, cortes de vistosa chita para as mulheres da família do eleitor, roupas e brinquedos para as crianças, sendo que, num envelope, juntamente com a cédula do voto, havia outras de mil-réis... Saboroso folclore eleitoral até agora pouco conhecido e pouco levado em consideração, mas que tem um significado patente, pois revela uma verdadeira “compra” de voto. (QUEIROZ, 1997, p. 160)

Alguma semelhança com a política atual? ¬¬

Só para lembrar, eis um caso de dominação “colegial” à moda do coronelismo:

ACM Neto autonomeou-se membro do CONSELHO EDITORIAL da Rede Bahia. Agora durma com um barulho desse. Segundo a revista Veja de 22 agosto de 2007, ele passaria a utilizar a TV da família em benefício da sua campanha eleitoral para prefeito de Salvador. Ele estaria procurando todos os meios possíveis de se promover.

Isso é o que eu me lembro, sou apenas uma leitora passando a fofoca adiante eheh. E vocês já viram a propaganda da Bavária Premium, não é? Primeiro o segredo da cerveja era o puro malte e a seleção da cevada, depois a cevada vinha da ilha de Malta. Uma informação passada adiante “no boca-a-boca” pode sofrer alterações. Então, para quem quiser se certificar a partir de fontes “confiáveis” (não que eu não seja eheh), segue o link da notícia:

http://veja.abril.com.br/220807/radar.shtml

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Apresentação

Visto que muita gente pode acessar o meu blog (olha a pretensão), continuarei a apresentação de uma forma diferente do primeiro texto. Porque nele eu falei mais sobre o que seria o blog, refleti um pouco sobre blogs em geral e acabei não me apresentando. Para os que não conhecem nada de mim esse texto será útil (eheh). Para os que conhecem, servirá para que eles confirmem o que já sabem ou me conheçam mais.

Vamos lá...
Nome: Elvira (já devem saber, né?)
Idade: 21 anos
Profissão: estudante
Futura profissão: não sei, eheh, mas estudante sempre serei.
Vício: ouvir música
Cantor preferido: no momento, Cazuza
Cantora preferida: hum, não me ocorre agora
Ator: Al Pacino (depois que ele interpretou o cego em Perfume de Mulher então...)
Atriz: Judi Dench
Filme: Orgulho e Preconceito
Livro: Orgulho e Preconceito (Jane Austen)
Mania: tomar café
Comida: pizza
Drink: Sex on the beach
Coleção: canecas (chopadas, starbucks, nescafé, projeto tamar, etc. Várias outras já se foram)
Costume: guardar várias coisas de lembrança em uma caixa. Lá tem de um tudo.
Professor: Antônio Dias (professor de Sociologia da UNEB, per-fei-to)
Professora: Lidiane Lima (professora de Língua Portuguesa I, II, III, Introdução à Comunicação, Legislação e Ética e o que mais aparecer) Quem quer seguir carreira acadêmica pode se mirar nessa pessoa.
Prazer: ir à Sisciliano ler um livro enquanto tomo um café, depois levar o livro novamente à preteleira. Desse jeito já li dois, completinhos. Eheh Agora o livro que tem lá que eu estou lendo é “Faça Você uma Marca” do Francesc Petit. Mas também, quando eu preciso de um livro, é lá o primeiro local ao qual eu vou.
Farra: rave, trivela, carnaval, são João, barzinho, casa de amigo, aniversário de cachorro, etc
Foto: AMO. Ainda faço um curso de fotografia.

Acho que já deu para me descrever um pouquinho... Com o tempo falarei mais. A foto escolhida é para ilustrar o momento agora. São mais de cinco da manhã e eu ainda não dormi. Essa foto foi tirada ontem na ida a uma formatura, da qual voltamos mais de seis da manhã. Isso mostra o quanto desregulado está o meu sono. Mas preciso mudar isso até a segunda-feira. Melhor, na segunda-feira preciso acordar beeeem cedo. ¬¬

Foto: Eu e Rafinha

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Apresentação


Essa da foto sou eu, e não é difícil supor já que até agora este blog está bastante egocêntrico. Eheheh E essa é a mesma foto que está no perfil, depois postarei outras. Essa é somente para a apresentação.

Há algum tempo eu venho pensando em criar um blog. Cheguei a criar um sobre cinema, publiquei uns textos, mas achei que delimitar o tema limitaria os minhas vontades de escrita. Eu precisava mesmo de um blog cujo tema me permitisse falar de qualquer coisa que me ocorresse. Então comecei a pensar em um nome. Pensei em darpitaco euachoque, minhaopiniao, até que comecei a olhar em volta e os meus olhos encontraram o livro de Nietzsche "Assim Falava Zaratustra", que eu não li. Então pensei: é, posso usar esse título. Mas não com o Zaratustra, porque eu não vou falar aqui do livro, nem de Nietzshe. Pelo menos por enquanto. Quando eu ler o livro, se um dia eu ler, porque atualmente há tanto para ler, aí eu conto o que achei.

Então... Encontrado o nome assimfalavaelvirinha, eu começarei a dar os meus pitacos sobre os temas que me interessam. Mantive o assimfalava, e não mudei para assimfala porque, quem sabe, esse blog poderá ficar para a posteriadade quando eu morrer. Sobre esse dia nunca se sabe. Já dizia o Raulzito que não se sabe em que esquina a morte irá nos beijar. Macabro, mas é por aí. A pessoa vai, fica aqui o Orkut, o msn, e o blog também. Aí o público pode continuar acessando o "morto". É como se todos nós tivéssemos nos tornado (não gosto desse verbo) escritores. Porque antes do boom da Internet, ficavam os livros para a posteridade. Agora, graças, ficam também os blogs.

E como eu espero não morrer logo, vocês, amigos, lerão alguns textos meus aqui.

OBS: A cor preta não é em alusão a morte, mas pensei nesse modelo tomada pelo sentimento de angústia porque eu quero um estágio novo e não estou conseguindo. Hoje eu procurei o dia todo e falei com vários amigos, espero obter resultados. Porque o local onde estou é péssimo, me perdoem o desabafo. É, parece que hoje estou mesmo meio mórbida, angustiada, precisando desabafar. E, para completar, ontem eu extraí dois cisos. O meu rosto está inchado. Eheh